Como referimos no último post o nosso grupo iria à câmara municipal apresentar o nosso projecto. No entanto mudámos de ideias e decidimos realizar uma palestra na escola aberta a todos os que queiram assistir. Na palestra vamos apresentar os nossos projectos aos representantes da câmara muncipal, aos alunos e professores e, vamos poder contar com a presença de um representante de uma empresa privada para explicar alguns pormenores.
É de salientar que também vamos tentar contar com a presença de alguns media!
Bem queriamos só avisar que estamos com uns problemas técnicos no que diz respeito à votação on-line que postámos no artigo anterior. Ainda não dá para efectuarem a votação, mas esperemos ter este problema resolvido o quanto antes. Até lá podem dar a vossa opinião em forma de comentário!
Neste momento andamos a realizar inquéritos (figura 1) para saber a opinião dos cidadãos aguedenses acerca do destino a dar à Quinta da Paulicêa. Temos uma reunião agendada com o engenheiro Pedro da câmara municipal para a próxima quinta-feira onde lhe iremos expor o nosso trabalho desde o ínicio do ano.
(figura 1)
Pensámos também em construir um fórum no espaço da Paulicêa pois achamos que é uma forma da nossa cidade possuir uma maior diversidade de lojas e produtos aos quais muitas vezes se recorre a outras cidades para se obter. Desta forma, conseguiremos fixar população e até aumentar o número de pessoas que visitam a nossa cidade.
O parque temático é uma outra ideia nossa para a Quinta da Paulicêa. Esta ideia é um pouco ousada mas a realidade é que a construção de um parque deste género é, sem dúvida, uma forma de diversão muito radical. Existem poucos parques temáticos na parte central e norte do país. Os parques temáticos encontram-se maioritariamente no Algarve e existe um no Porto (Bracalândia).
O parque temático é um local de diversões para todas as idades que permitirá atrair turismo, rendimento regional, investimento, fixar população e rejuvenescer Águeda; permite dar uma nova imagem à nossa cidade: uma cidade moderna e divertida.
Outro projecto para o espaço da Paulicêa é a construção de um Parque Radical.
Este espaço teria, e aproveitando a casa e o espaço circundante, várias actividades radicais, como por exemplo, em duas paredes da casa, escalada e rapel; um slide a sair do terceiro andar; na área circundante propunhamos parques para skates, patins e bicicletas; nos muros, graffitis (escolhidos em concursos) e noutro canto do espaço uma zona de paintball.
Dentro da casa faríamos apresentações e filmes de desportos radicais presentes e não presentes na Paulicêa e, ocasionalmente, palestras com pessoas conhecidas e/ou experientes neste tipo de diversão.
O espaço é grande o suficiente para todas as actividades e a vantagem de um parque deste género é o de atrair população jovem à nossa cidade e fazê-la movimentar-se.
Todos já conhecem o Portugal dos Pequeninos e uma das nossas ideias é criar em Águeda um projecto semelhante: "ÁGUEDA DOS PEQUENINOS" na Quinta da Paulicêa.
O principal objectivo é mostrar os elememtos mais importantes da nossa cidade em ponto pequeno de forma a criar uma diversão para os seus visitantes, revitalizando o local e tornando-o um pólo dinamizador da cidade e, ao mesmo tempo mostrar a cultura aguedense, espalhando legado aguedense através da boca dos visitantes.
Um outro destino que podemos dar à Quinta da Paulicêa é a criação de uma colectânea de bares. Apesar de na baixa de Águeda já existirem bastantes bares, estes apenas têm licença para estarem abertos até as duas da manhã, o que leva os mais jovens a procurarem espaços de lazer fora da cidade de Águeda. Uma forma de fixar os jovens aguedenses e atrair os jovens de outras zonas é então a criação de um espaço reservado à diversão nocturna.
Outra das nossas ideias é o "espaço cultural aguedense" em que, aproveitando a estrutura da casa da Paulicêa e todo o espaço envolvente, dariamos a conhecer a cultura da cidade de Águeda aos que a desconhecem e até mesmo, aos que nela residem.
Se fosse uma ideia concretizável e escolhida, poderiamos "oferecer" às pessoas a possibilidade de conhecer a nossa cultura, nomeadamente no que se refere à gastronomia, às tradições, aos elementos regionais, etc., podendo assim atrair os turistas e todos os cidadãos que procuram saber mais sobre a nossa cidade e cultura e conhecer novos sabores.
A cidade de Águeda é considerada uma cidade industrial rodeada por empresas e possui também uma faculdade pertencente a universidade de Aveiro, assim, obviamente nos surgiu a ideia da criação de um Parque tecnológico no lugar da Quinta da Paulicêa.
Um Parque Tecnológico é uma concentração geográfica de empresas e instituições associadas que criam um ambiente favorável à inovação, na medida que passam a compartilhar do mesmo ambiente. Empresas, universidades, centros de pesquisa e investidores, que geram benefícios económicos para os seus participantes e as suas comunidades devido a uma combinação de factores como a competição e a colaboração entre seus participantes e instituições parceiras.
Mais da metade dos Parques Tecnológicos existentes no mundo foi criado na década de 1990 até a virada do século.
Somente recentemente as políticas que fortalecem e promovem a integração entre a ciência, os governos e a iniciativa privada foram realmente reestruturados criando um novo momento, onde os Parques Tecnológicos podem ter grande importância no desenvolvimento do país.
Em suma, são empreendimentos criados e geridos com o objetivo permanente de promover pesquisa e inovação tecnológica; estimular a cooperação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas; dar suporte ao desenvolvimento de actividades empresariais intensivas em conhecimento, implantadas na forma de projetos urbanos e imobiliários que delimitam áreas específicas para localização de empresas, instituições de pesquisa e serviço de apoio.
Em Águeda existe uma estação de comboios, no entanto encontra-se num estado muito degradado:
Como podemos visualizar nalgumas fotos acima, existe um extenso espaço em torno da estação ferroviária, espaço suficiente para se construir uma infra-estrutura moderna que integre e conjugue alguns meios de transporte, isto é, criar uma plataforma intermodal; No entanto este nome é designado mais especificamente para o transporte de mercadorias e aquilo que nós desejamos é o transporte de passageiros, sendo esta estrutura denominada por Interface.
Desta forma poderíamos conjugar os transportes rodoviários (autocarros e táxis) e ferrovários, num local específico com boas condições e boas acessibilidades, facilitando a mobilidade dos cidadãos.
Olá...as férias já passaram mas não pensem que o nosso grupo não trabalhou. Cada elemento do grupo procurou encontrar informações sobre os destinos que queremos dar ás áreas degradadas.
As principais ideias que temos destinadas para as áreas degradadas são:
- Plataforma intermodal;
- Parque temático;
- Águeda dos pequeninos;
- Fórum;
- Parque de actividades radicais;
- Colectânea de Bares;
- Parque tecnológico ou;
- Centro cultural aguedense.
Ao longo da próxima semana iremos colocar no blog pequenas informações e imagens para que vocês possam ter uma ideia das novas funcionalidades que as áreas degradadas poderão ter.
Por fim, iremos submeter estas ideias a uma votação on-line e, a ideia mais votada será aquela que iremos focar, realizando assim um pequeno projecto arquitectónico e tentar realizar uma maquete.
Bem, para ficarem a par do nosso trabalho colocámos este pequeno post de actualização para vos informar daquilo que temos andado a fazer.
O nosso grupo dividiu-se e cada parte anda a pesquisar soluções e ideias para dar novas funcionalidades à quinta da Paulicêa. Em breve colocaremos no nosso Blog as nossas ideias.
Podemos adiantar que são ideias arrojadas e com muita imaginação...fiquem atentos às nossas novidades e esperamos que gostem do nosso trabalho =)
Para além da Quinta da Paulicêa, em Águeda, existem outras áreas, nomeadamente a nível de edifícios, bastante degradadas...Vejamos alguns exemplos...
A estas áreas, e a outras do género, sugeriamos a sua "recuperação" (quanto mais não seja só das fachadas) ou ainda, a sua requalificação, reabilitação ou renovação, conforme o que seja mais adequado a cada caso, sendo que a reabilitação urbana é a intervenção em áreas degradadas para o melhoramento das condições físicas do património, mantendo-se o uso e o estatuto dos residentes e das actividades aí instaladas; a requalificação, a alteração funcional de edifícios ou espaços, devido à redistribuição da população e das actividades económicas e, a renovação, a demolição total ou parcial de edifícios e estruturas de uma determinada área que é reocupada com novas funções e por uma classe social mais elevada!
(Sugerimos isto, com o intuito de melhor as paisagens aguedenses bem como a qualidade de vida dos seus habitantes, tornando assim, Águeda uma cidade mais atractiva para a sua população e visitantes!)
(Nos próximos posts iremos continuar a falar sobre a Paulicêa e sobre alguns projectos que andamos a debater para aquele espaço!)
Manuel de Sousa Carneiro - Neca Carneiro - homem influente e abastado foi o proprietário da quinta da paulicêa e um importante cidadão de Águeda e por isso vamos falar um pouco sobre ele e sobre as suas contribuições à nossa cidade.
Nascido a 6 de Setembro, em São Paulo (Brasil), para onde seus pais, Aguedenses, emigraram, cedo veio para a sua terra do coração - Águeda - onde viu morrer os seus irmãos e familiares com a Pneumónica. Era tempo do pós Guerra Mundial (1914-18), em que a juventude portuguesa participou. Havia carências em todos os domínios da sociedade aguedense e no Portugal em geral.
Neca Carneiro, espírito vivo e irrequieto, cedo comecou a interessar-se pela vida social, cultural, recriativa e associativa de Águeda, numa época em que quase não havia luz eléctrica, rádio, poucos telefones, nem o transporte automóvel estava vulgarizado. Também não havia, como é evidente, a televisão para informar.
Neca Carneiro deu corpo ao Associativismo Aguedense, e é vê-lo a ser dos primeiros a colaborar na fundação dos Bombeiros, onde foi Soldado da Paz, Director e Comandante; foi fundador do Recreio Desportivo de Águeda, onde foi jogador, Treinador e Director, sendo o promotor da inauguração do Campo de S. Sebastião, onde hoje se encontra a Praça do Município; foi dos primeiros do renascimento do Orfeão de Águeda, onde foi Orfeonista, Director e dinamizador cénico do Teatro; foi precursor do folclore em Águeda e era vê-lo a ensaiar os Ranchos Infantis nas festas escolares, a participar no Rancho de Águeda, a fundar e a dirigir o Rancho de Recardães que depois da sua morte se passou a designar "Rancho Manuel Sousa Carneiro"; foi o organizador e ensaiador do Rancho Conde de Sucena e da Baixa de Águeda, que colaboraram nas Festas da Vila e em espectáculos para o Cortejo das Colheitas do Hospital; esteve nos primórdioss do Rancho do Cabo, de Assequins; foi baterista do Águeda-Jazz; participo e organizou espectáculos, não só em Águeda, como na Bairrada e até em Lisboa, etc.
Temos que integrar a vida social de Neca Carneiro, noo tempo em que viveu a sua juventude e na época áurea da sua actividade. A Europa e o Portugal viviam as agruras e as carestias de vida, proporcionadas pela Segunda Guerra Mundial (1939-45) e Neca,nestra época, dinamizava a sociedade aguedense e motivava-a para a participação nos eventos sociais, culturais e recreativos. Eram uma Águeda em movimento.
Os Aguedenses, dos mais jovens aos menos jovens, seguiam-no e ouviam-no. Com essa acção e com a sua iderança contribuiu para o desenvolvimento socio-cultural de Águeda, incluíndo a todos, que com ele colaboravam, o espíritode são bairrismo, da solidariedade humana e do associativismo em prol da comunidade aguedense.
Neca Carneiro era um humanista. Não foi um homem comum, pois desses não reza a historia...e porque Neca Carneiro foi solidário, Amigo do seu Amigo, que se douou à sua e à nossa Águeda e porque é um homem maior do que o seu tempo.
No dia 18 de Fevereiro de 2008, o nosso pequeno grupo foi à procura de informação acerca da Paulicêa. Recorremos à ajuda de várias fontes, tais como:
- A câmara municipal que nos pode proporcionar uma planta do terreno da quinta da Paulicêa (imagem 1);
- Soberania do povo: trata - se de um jornal local onde tentamos encontrar um pouco mais sobre a história da Paulicêa;
- Aos centros fotográficos em busca de fotos de origem da casa;
- Por último, ao centro turístico na tentativa de encontrar informações acerca do actual proprietário da quinta.
Por fim, é de salentar que também andamos à procura de alguém que tenha trabalhado ou que esteja relacionado com a paulicêa para deste modo obter um testemunho mais vivo e realista.
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